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Potencial em Alcântara estimula inovação em mestrado de engenharia aeroespacial

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O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), fundando há 34 anos, está situado nas proximidades da linha do Equador, o que resulta numa economia de até 30% no uso de combustível no ato do lançamento de satélites. Diante desse cenário, a Universidade Estadual do Maranhão (Uema) inovou na linha de pesquisa criando o mestrado em engenharia espacial.
A linha de pesquisa é pioneira, na qual, pela primeira vez, a Uema estabelece uma linha de pesquisa voltada a Sistemas Computacionais Aplicados a Engenharia Aeroespacial, na área de concentração de Computação Aplicada do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Computação e Sistemas. A ideia é estudar e resolver problemas práticos enfrentados pelo Centro de Lançamento de Alcântara.
O tema ganhou o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria  de Estado de Ciência e Tecnologia e da Fapema, possibilitando um acordo de cooperação técnica entre a Uema e o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA). Isso possibilitou a mobilidade de docentes e de pesquisadores que estão transferindo conhecimento e tecnologia para o Maranhão.
“Atualmente, a presença no Centro de Lançamento de técnicos maranhenses altamente qualificados como os que estamos preparando ainda é incipiente. Acredito que, se continuarmos a formação de mais profissionais, teremos logo uma nova cadeia produtiva no Estado com grande capacidade tecnológica que possibilitará geração de novas empresas, empregos e geração de renda, num mercado altamente qualificado. Isto trará para o Maranhão novas perspectivas de captação de empresas”, diz Henrique Mariano Amaral, professor e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Computação e Sistemas da Uema.
Além de produzir pesquisa, o mestrado poderá servir para que maranhenses se capacitem para trabalhar no CLA, acrescenta o professor. “Claro que sim. Não só trabalhar no CLA, mas criar uma cadeia produtiva capaz de estabelecer um conjunto de empresas e startups de serviços e criação de novos produtos inovadores. Acreditamos muito nisto”, ressalta.
O coordenador do programa de mestrado fala das visitas e dos pequenos estágios junto à equipe do CLA: “Estamos finalizando um acordo com o CLA que permita o ‘estágio’. Enquanto isso, foram selecionados 16 temas referente a problemas que foram levantados pelo CLA que nossos alunos, juntamente com pesquisadores do ITA e da UEMA, estão estudando”, diz Henrique Amaral.
“As áreas englobam sistemas computacionais de controle de rastreio, lançamento de foguetes, reconstrução de softwares de acompanhamento de trajetória, software embarcado para controle de trajetória, dentre outros”, explica.
Atualmente o mestrado conta com a participação de 20 alunos, que ingressaram na primeira turma, formada em janeiro deste ano.  A próxima turma deverá ser formada no início de 2018. O número de vagas que serão disponibilizadas ainda está sendo estudado pela organização do programa junto aos coordenadores da Secretaria de Estado de Ciências e Tecnologias (Secti).
Outro fator importante é que instituições como Uema, UFMA, IFMA, UFC, UFPA, UFRN e UFPE estão formatando um Doutorado em Engenharia Aeroespacial, que funcionará em rede de forma colaborativa, previsto para iniciar em 2019. Neste particular, o Maranhão sairá na frente, pois já terá pelo menos 20 mestres com formação básica para prosseguir com o doutoramento.
Potencial maranhense
A criação de uma cadeia produtiva na área gerará emprego e renda numa indústria que movimenta centenas de bilhões de dólares em todo o mundo. “A tecnologia que nós trabalhamos diariamente como celulares, aviões seguros, telecomunicações, satélites, automação industrial, redes wireless e microprocessadores, dentre outras, são subprodutos da área aeroespacial e da área computacional”, conclui o coordenador do curso.
O Governo do Maranhão já entregou o prédio da computação da Uema. A estrutura foi projetada para atender prioritariamente a pós-graduação em seus laboratórios e espaços para o desenvolvimento de projetos de pesquisa, inovação e extensão tecnológica, além de um espaço apropriado para a realização de palestras, workshop, etc.


Fonte: Ascom 

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