A ampliação dos leitos de internação na
rede estadual de saúde, iniciada em 2015, até julho deste ano, já
garantiu a oferta na rede de atendimento de 502 novos leitos. Até o
final do ano, mais 393 novos leitos estarão à disposição da população
maranhense. Com a execução da política de saúde na expansão da rede, o
cidadão contará, no total, até 2018, com a criação de 1.499 leitos de
internação em várias regiões do estado.
Para este ano, o Governo do Estado prevê
a entrega dos hospitais de Alto Alegre do Pindaré, Balsas, Carutapera,
Turiaçu, Amapá do Maranhão, Cajari, Junco do Maranhão, Presidente
Medici, o Hospital de Traumatologia e Ortopedia (HTO) e o Centro
Odontológico de Crianças e Adultos – o Sorrir, ambos em São Luís, a
Maternidade de Colinas, que vai fortalecer o atendimento ao cidadão com
mais 393 leitos de internação.
“Até 2018, a gente terá criado 1.499
leitos de internação no Estado. Isso vai dar conta do nosso déficit
histórico. Na verdade, a gente se pergunta onde estavam essas pessoas no
interior do estado, já que eles só tinham como ponto de acesso,
basicamente os socorrões, em São Luís. A gente pode dizer que estas
pessoas estavam simplesmente morrendo no interior do estado, porque não
conseguiam acessar os serviços”, destacou o secretário de Estado da
Saúde, Carlos Lula.
Para o deputado estadual Marco Aurélio,
foram muitas ações planejadas e cumpridas pelo Governo do Estado, entre
elas, o crescimento da oferta dos leitos de internação, em várias
regiões do Estado.
“Se aumenta o número de leitos, em quase
900 até o final deste ano, é uma oportunidade de salvar vidas que antes
não se tinha”, disse o deputado, esta semana, durante a apresentação do
secretário Carlos Lula sobre o Relatório Quadrimestral de Execução
Orçamentária da Saúde, na Assembleia Legislativa do Maranhão.
Em 2018, novas unidades de saúde
atenderão à população em Chapadinha, Governador Nunes Freire, Lago da
Pedra, Santa Luzia do Paruá, Timon e Viana, o Hospital do Servidor, em
São Luís, e em mais 11 municípios maranhenses, assim como com a
conclusão da ampliação da Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão,
totalizando mais 544 leitos de internação.
“A gente abre o Hospital de Balsas em
quinze dias, abre o Hospital de Traumatologia e Ortopedia em 30 dias, e o
Sorrir em 45 dias, e mostra que a gente pode fazer uma saúde de
excelente qualidade”, disparou o secretário Carlos Lula.
Na Região Tocantina, 43 municípios das
regionais de Imperatriz, Barra do Corda, Açailândia e Balsas tem como
referência Hospital Macrorregional Drª Ruth Noleto, em Imperatriz.
Inaugurado há um ano, uma restruturação nos serviços oferecidos na
unidade foi implantada para atender a vocação da região, a partir do
diálogo com os gestores municipais.
“Com a implantação do Hospital
Macrorregional de Imperatriz, o ganho para região foi muito
significativo. O hospital tem atendido as necessidades apontadas pela
região, como o que ocorreu com o mutirão de cirurgias, por conta da
demanda reprimida. Agora, o hospital passa por uma redefinição de perfil
assistencial, atendendo o que o município aponta como real necessidade
para a população”, disse a gestora regional de saúde de Imperatriz,
Antônia Iracilda Silva Viana.
Na região Sul do Maranhão, a população
de 246 mil habitantes da regional de Balsas será assistida pelo Hospital
Regional. O hospital dispõe de 4 mil m² e será referência na média e
alta complexidade. A capacidade é para 50 leitos, inclusive com Unidade
de Terapia Intensiva (UTI). As obras, no valor de R$ 14.222.666,53
reais, estão sendo financiadas com recursos do BNDES.
“O modelo de funcionamento do hospital
foi escolhido pela CIR, que funcionará parte dele como clínica médica e a
outra parte como maternidade, tendo a previsão de 300 partos por mês.
Não é a aquisição de um hospital, é a realização de um sonho, superando o
vazio assistencial da nossa região”, pontuou o gestor regional de saúde
de Balsas, Eliabe Wanderley da Silva.
Mais equipamentos da Saúde
Quatro centros de nefrologia funcionarão
ainda em 2017. Os centros funcionarão nas cidades de São Luís, São José
de Ribamar, Coroatá e Pinheiro. Os pacientes contarão com 160 máquinas
nos quatro centros. Em 2018, mais 120 máquinas em funcionamento, quando o
Governo concluirá as obras dos centros em Chapadinha, Imperatriz e
Santa Inês, totalizando 280 máquinas a mais na rede de atendimento.
CAF
“O estado do Maranhão terá, pela
primeira vez, uma Central de Armazenamento Farmacêutico (CAF). O
atendimento das demandas de medicamentos da rede de saúde estadual será
mais eficiente. Idealizada pela Empresa Maranhense de Serviços
Hospitalares (Emserh), a CAF funcionará em São Luís e será gerenciada
pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).”
Fonte: Ascom